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Imagem de ClicFacil Placas |
Sinopse
histórica do Município de Placas – Pará
Texto
revisado e corrigido: Edição 2014
Placas
– Pará
2015
Autor : Lisvaldo César de Andrade Tomaela
O espaço em que vivemos é o resultado da relação sociedade-natureza, através
do trabalho. Noutras palavras, é o espaço natural, transformado em constante
reelaboração pelo trabalho humano, para entender ás suas necessidades.
É, portanto, um ESPAÇO EM
CONSTRUÇÃO.
Esta obra procura explicar o
dinamismo do espaço geográfico denominado de Placas, ressaltando a sua história
em seus vários aspectos como: transformação de espaço natural em humano, evolução
humana neste espaço e suas atribuições. Esta obra pretende levar
você a conhecer, entender melhor este espaço geográfico que na verdade é uma
unidade do estado do Pará que pôr sua vez é um UF do nosso grande país
denominado de Brasil. Esta sinopse da Historia e
Geografia do Município de Placas – PA, objetiva estudar o Espaço Geográfico
placaense, ou seja, o espaço que o homem, objeto de estudo desta ciência humana
geografia, ocupa: as formas de ocupação, os meios usados, a interferência no
meio natural, o impacto ambiental, a relação individual e coletiva de ambos os
grupos sociais diversos, espalhados pela superfície municipal, trilhando sempre
as noções de DISTRIBUIÇÃO, LOCALIZAÇÃO e ORGANIZAÇÃO deste homem.
Epigrafe
“A vida não é feita de
desejos e sim dos atos de cada um”
____________________
Paulo
Coelho
__________________
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Dedicatória
Esta
faina é dedicada a alguém muito especial, no qual me imbuiu a expiração
para a efetivação de tal.
Istainer César e John Enzo
A minha família, a Deus.
Obrigado por tudo
|
APOIO:
PREFEITURA MUNICIPAL DE PLACAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CAPITULO 01
O INÍCIO DA HISTORIA DE PLACAS
INTRODUÇÃO
Não poderíamos iniciar a
história deste município pertencente ao estado do Pará, que por sua vez integra
a Região Norte que está inserido na Amazônia Legal sem antes fazer uma análise
introdutória esclarecedora da conjuntura política que vivenciava nosso país na
época de nascimento do que, posteriormente se tornou o hodierno município de
Placas.
O embrião de Placas
consta-se na construção da BR 230 (Transamazônica) na década de 1970 pelo
Governo Militar de Emilio Garrastazu Médici que imbuído pela aparente
preocupação de invasão de nossas divisas nortistas quase que desabitadas por
tupiniquins (brasileiros) por países sul americanos (Venezuela, Colômbia, ...)
planejou e concretou a construção de uma mega rodovia que rasgou a Floresta
Amazônica de leste para oeste, saindo do Nordeste e chegando até o Amazonas, no
extremo norte do país. Com uma campanha psicológica amplamente visualizada pela
mídia da época onde o slogan federal que objetivava atrair moradores do sul,
sudeste, nordeste e centro-oeste de nosso país para colonizar a Amazônia
denominado (Homens sem TERRA para TERRA sem homens) ou ainda (Integrar para não
Entregar) o Governo Federal Militar (também conhecido por ser austero em suas
decisões na suspensão de direitos humanos) o que levou a ser chamado de Governo
de Mãos de Ferro (Também chamado de Anos de Chumbo) iniciou a colonização dos
estados nortistas do Brasil com emigrantes oriundos de vários estados com
ênfase para os gaúchos, paranaenses, baianos, maranhenses e cearenses que
abarrotaram as margens da desconhecida Transamazônica (com muita poeira no
verão e lama no inverno chuvoso do norte brasileiro).
Aqui justificamos para nossos
leitores a inserção primária da história da ditadura brasileira nesta obra que
focará a história do município de Placas no estado do Pará, justificativa está
validada pelo embrião deste município ter concretado no período militar
tupiniquim.
DITADURA
MILITAR BRASILEIRA
Podemos
definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que
os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se
pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura
perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
O GOLPE MILITAR DE 1964 – Entenda a conjuntura politica do Brasil
no surgimento de Placas
A crise
política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio
era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O
governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações
sociais. Estudantes, organização popular e trabalhadores ganharam espaço,
causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os
empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos
temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste
período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. Este estilo populista e de
esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as
classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. Os partidos de
oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social
Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de
ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil
enfrentava. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício
na Central do Brasil (Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste
plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e
educacional do país. Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores
organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da
Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do
centro da cidade de São Paulo. O clima de crise política e as tensões sociais
aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São
Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país
refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é
decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1 ). Este cassa mandatos políticos
de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Nasce uma rodovia chamada
Transamazônica
(veja também:
Transamazônica no Cap. 02)
Em 1969, a Junta Militar
escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo é
considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de
chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de
censura é colocada em
execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes,
músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos
professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados,
presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e
Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de
investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha
rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida
pelas forças militares. A economia do país crescia rapidamente. Este período
que vai de 1969 a
1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia
a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com
investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou
uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de
empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas,
como a Rodovia Transamazônica (fato originário da Historia de Placas) e a Ponte Rio-Niteroi. Porém, todo esse crescimento teve um
custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos
estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do
Brasil.
FIM DO PERÍODO MILITAR BRASILEIRO
Em 1974 assume
a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de
transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre
econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a
recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os
créditos e empréstimos internacionais diminuem. Geisel anuncia a abertura
política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço.
Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da
Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. Os
militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel,
começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o
jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em
janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação
semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre
caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO
FIGUEIREDO (1979-1985) A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a
acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo
decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os
políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes
políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina.
Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados
do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no
centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por
militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o
governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos
voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser
PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como :
Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ). A
Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já Nos últimos anos do governo
militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão
também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos
partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição,
artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento
das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de
Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a
decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados No dia 15
de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves,
que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia
parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela
Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente
antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em
1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988
apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no
país.
CAPITULO 2
O MILAGRE BRASILEIRO: CONSTRUÇÃO DA
TRANSAMAZÔNICA
“INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR”
TRANSAMAZÔNICA
A Rodovia Transamazônica (BR-230),
projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a
1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas
proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior
rodovia do Brasil, com 2.300
km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas,
nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba. É
classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é
pavimentada. Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi
inaugurada em 30 de agosto de 1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia
pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e
Região Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu
maiores modificações desde sua inauguração. Os trabalhadores ficavam
completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era
obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte
geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias. Por não
ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas
de chuva na região
(entre outubro e março). O desmatamento em
áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.
Veja mais sobre a BR 230
NASCIMENTO DE UMA RODOVIA
Ao tomar posse como presidente do país, o general Emílio Garrastazu
Médici (ditador de 1969 a 1974) prometeu conduzir o Brasil "à plena
democracia". O conduziu rapidamente, com punho de aço, para aqueles que
foram chamados de "anos de chumbo" de repressão brutal. Diz uma
adocicada história oficial que, no dia 6 de junho de 1970, o presidente foi
ao semi-árido nordestino e emocionou-se diante do drama da seca. Dentro do
avião que o trazia de volta a Brasília decidiu pela construção da
Transamazônica, para convidar "os homens sem terra do Brasil a ocuparem
as terras sem homens da Amazônia" . Dentro da mesma estratégia, Médici
idealizou também a construção da Cuiabá-Santarém (BR-163), da Manaus-Porto
Velho (BR-319), da Perimetral Norte (que deveria ligar Macapá com Manaus e
que nunca foi terminada) e, mais tarde, a pavimentação da Belém-Brasília
(BR-010) e da Pará-Maranhão (BR-316). Ao inaugurar a Transamazônica numa
clareira a 8 km de Altamira, Médici queria atenuar o conflito social e
reafirmar os slogans do "Brasil grande" e do "milagre
econômico". O resultado foi o milagre do crescimento da dívida externa e
mais uma ferida profunda, ecológica e social, para o território.
Ao longo do trecho, o plano previa a construção de "agrovilas"
(conjuntos de lotes com casas instaladas no espaço de 100 ha, que deveriam
contar com uma escola de 1º grau, uma igreja ecumênica e um posto médico), de
"agrópolis" (reunião de agrovilas fornecidas com serviços
bancários, correios, telefones e escola de 2º grau) e de "rurópolis"
um conjunto de agrópolis. Na prática, foram implantadas poucas agrovilas e
apenas uma agrópolis (Brasil Novo) e uma Rurópolis (Presidente Médici). O
custo da construção da Transamazônica, que nunca foi acabada, foi de US$ 1,5
bilhão.
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CAPITULO
3
SURGE
UMA VILA
NASCE
A CIDADE DE PLACAS
Placas
surgiu na década de 70, em uma época em que o nosso país vivenciava o Período
Militar, quando os militares governavam o Brasil, onde os direitos civis foram
abolidos, assolando a população através de prisões, mortes e proibições
absurdas. Em 30 de agosto, de 1970, o então Presidente da Republica (rigoroso
militar) Emilio Garrastazu Médici e seu influente ministro da fazenda Delfin
Neto iniciaram a construção de uma nova rodovia federal, que cortaria a Amazônia
Legal objetivando a inserção de tupiniquins (brasileiros) nesta região onde até
então era despovoada. A rodovia fora batizada popularmente de Transamazônica (Trans de cortar de passar pela Amazônia) que foi semi-inaugurada em 30 de
agosto de 1972. O projeto de construção da nova rodovia teve dois órgãos
federais responsáveis diretamente, o Departamento Nacional de Estradas e
Rodagens – DNER (hoje DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura de
Transporte) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
(assim chamado em tempos hodiernos) que se efetuou nesta dinâmica: DNER: Foi
o órgão federal responsável pela construção da Br 230 que terceirizou a
construção, contratando empresas privadas para tal, como Mendes Junior
(construtora privada) que abriu a rodovia no sentido leste-oeste da Amazônia
Legal, ligando assim esta região despovoada, até então, ao Nordeste,Centro-Oeste,Sudeste
e Sul do Brasil. INCRA: Órgão federal responsável pela colonização da região
amazônica, através da nova rodovia que aconteceu assim:
Lotes
de 100 hectares doados p/ a população
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Vicinais p/ acesso
ao interior da região
|
Lotes não doados
chamados de reservas
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Lotes do interior com acesso pelos travessões ou
vicinais
|
O projeto se
constituía em dividir as margens da BR 230 em lotes de 100 hectares e doar a
população que estava chegando a região, atendendo o chamado enganoso do governo
militar, que mostrava algo que não existia aqui na época, como por exemplo a BR
230 pavimentada. O interior era divido, também em lotes de 100 hectares que
tinha acesso através de vicinais ou rodovias verticais a BR 230. Após a inauguração desta rodovia,o
Departamento Nacional de Estradas e Rodagens(DNER)fixou placas para a
demarcação de trechos (trecho é uma parte da rodovia BR 230 entre duas cidades
existentes na época da construção da mesma ex: Marabá – Altamira ou Altamira
Itaituba ) cidades como Novo Repartimento, Pacajá, Anapú, Brasil Novo,
Medicilândia, Uruará, Placas, Rurópolis só surgiram apos a construção da citada
rodovia.O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)que pôr
sua vez também fixou placas para demarcar reservas nas margens da BR 230 e em
especial uma reserva no km 240 do trecho Altamira x Itaituba pois a mesma
ficaria exatamente no meio do caminho destas duas cidades paraenses(reserva é
área separada pelo INCRA durante a
construção da Transamazônica que seria
do governo federal ,uma área entre os lotes de 100 hectares cada,no caso da
reserva do km 240 eram dois lotes de 100 hectares de cada lado da rodovia que
mais tarde se tornaria a área urbana do município de Placas). As placas que
demarcavam o meio do referido trecho e a já
citada reserva, começaram a servirem de ponto de referencia para quem
morava na região,com o passar do
tempo,todos já conheciam a região como Placas pelo fato de todos dizerem
(eu moro nas placas,vou para as placas:se referindo as placas no sentido
literal da palavra).
Donos de lotes vizinhos a reserva começaram a construírem
barracos na mesma, assim como pessoas que chegavam na região e não tinham seu
lote ou sitio, em pouco tempo tinha se um povoado que no inicio da década de 80
já contava com cerca de meia centena de casas e um hotel construído ainda no
fim da década de 70. A partir do biênio de 84/85 Placas, que já era assim
chamada, se tornava rapidamente um vila as margens direita e esquerda da BR
230,é bom lembrar que Placas era também chamada de km 240 em referencia a sua
localização geográfica na BR 230. Pelo meio da década de 80 começou a cogitar
um outro nome para Placas, pelo fato da mesma se localizar na parte central do
estado do Pará chamaria-se de Alto Pará e pôr esses três nomes continuou a ser
chamada a vila de (Placas ou Alto Pará ou ainda km 240 ? ) No final da década
de 80 Placas já era uma vila de Santarém na mesma época houve-se um plebiscito
para escolha do nome de Placas,e evidente que o nome Placas ganhou do nome Alto
Pará disparadamente na frente,o nome km 240 não entrou em votação pôr motivos
literários. Más Placas situa-se a cerca de 300 km de Santarém que deu um quase total abandono político a
sua tão distante vila que não lhe oferecia nenhum ganho na época pois não se
cobrava impostos de tipo algum. E claro que os placaeses não gostavam de tal
abandono e começaram a reivindicarem a emancipação política da vila de Placas o
que veio acontecer em um plebiscito no dia 26 de setembro de 1993 onde o sim
foi esmagadoramente adotado nas urnas como resposta aos políticos mocorongos (santarenos).
Em outubro de 1996 houve a primeira eleição para prefeito municipal em Placas.
CAPITULO 4
SINOPSE DA POLÍTICA PLACAENSE
LEGALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PLACAS - PARÁ
A emancipação de Placas só foi
reconhecida oficialmente pelo Governador do Pará (Jader Barbalho) em 20 de
Dezembro de 1993 cujo número é: 5.783/93.
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Em Outubro de 1996 aconteceu a primeira eleição municipal
em Placas com duas chapas compostas para a gestão Municipal:
Chapa nº 01:
FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO
DANIEL CAPITANE (já falecido)
Chapa nº 02:
WILMAR RUCHEL
CARLOR LAZERES (já falecido)
A
chapa número 01 foi a ganhadora e o senhor Santiago juntamente com o senhor
Daniel governaram Placas até dezembro de 2000.
Em outubro de 2000 houve a Segunda eleição para prefeito
municipal em Placas e os candidatos eram:
Chapa nº01
DANIEL CAPITANE
SANTO PEREIRA
Chapa nº02:
FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO
ARNALDO DANETTE
Chapa nº03
WILMAR RUCHEL
DUDU
A chapa número 01 foi a vencedora e hoje o senhor Daniel
Capitani juntamente com o senhor Santo Pereira governam Placas que já começa
ter a cara de uma cidade verdadeiramente no sentido literal da palavra.
Em outubro de 2004 houve a terceira eleição em Placas e os
candidatos foram:
Chapa nº 01
DANIEL CAPITANE - PV
VOLMIR DE CONTO
Chapa nº 02
SANTO PEREIRA - PT
ODILAR FALEIRO
Chapa nº 03
JOSELENE RUCHEL - PMDB
PAULO SILVA
Chapa nº 04
OSMILDO SANTIAGO - PTB
DENÍLSON AMORIM
A chapa nº 02 ganhou e o Srº Santo Pereira,juntamente com
Odilar Faleiro iniciaram o terceiro mandado de um prefeito de Placas com muitas
promessas de melhoria econômica e social para o município
Obs: Pela fato de ter sido acusado de mal uso da maquina
administrativa,o então prefeito de Placas em 2004,o Srº Daniel Capitane foi
afastado em 08 de Dezembro de 2003 e partir daí se sucedeu um entra e sai de prefeito
irritante para a população placaense que hora tinha o Srº Santo como prefeito
empossado (Vice na chapa de Daniel) e hora tinha-se o Srº Daniel que havia
ganho um liminar. Todo o ano de 2004 foi uma verdadeira instabilidade político
administrativa em nosso município e em agosto de 2004 o Srº Santo assumiu pela
ultima e definitiva vez a prefeitura de Placas onde o mesmo se lançou como um
dos quatro candidatos a prefeito do município,ganhando a eleição em outubro de
2004.
Em 05 de Outubro de 2008, houve a 4ª eleição municipal de
Placas onde foi eleito o 4º prefeito de nosso município:
Chapa nº 01
Maxuel Rodrigues Brandão (Negão
Brandão) - PSDB
“Parente”
Chapa nº 02
João de Jesus Sousa - PT
Jocelene Ruchel
A chapa nº 01 foi a vencedora e o Srº Maxuel Brandão se
tronou o 4º prefeito de Placas que assume no dia 01 de janeiro de 2009 até 31
de Dezembro de 2012.
Em Outubro de 2012 aconteceu a 5ª eleição municipal de
Placas onde foi efetivada duas chapas aspirantes ao cargo de gestor municipal.
Chapa nº 01
Maxuel Rodrigues Brandão (Negão Brandão)
José Rubens
Chapa 02
Leonir Hermes
Charles
A chapa nº 02 foi eleita e o Srº Leonir Hermes se tornou o
5º prefeito eleito diretamente de Placas - Pará
ANEXO:
O LEGISLATIVO DE PLACAS
PLACAS: Histórico do Legislativo
Anexos complementares de Historia e
Geografia de Placas
ANEXO 002: ELEIÇÕES PLACAENSE: PRESIDENTES DA CÂMARA DE
VEREADORES
O
mandato de Presidente da Câmara de Vereadores é de dois (2) anos, sendo que
cada prefeito passa por dois presidentes do legislativo¹. Veja a sinopse
abaixo:
1ª Gestão – 1997 – 2000 – Prefeito Santiago
1 -
1º presidente:1997 – 1998 – Denilson Rodrigues Amorim
2 -
2º presidente: 1999 – 2000 – Denilson Rodrigues Amorim (reeleito)
2ª Gestão – 2001 – 2004 – Prefeito Daniel
Capitane e Santo Pereira (empossado)
3 -
1º presidente: 2001 – 2002 – Orlando Messias
4 -
2º presidente: 2003 – 2004 – Edson Rosa
3ª Gestão – 2005 – 2008 – Prefeito Santo
Pereira e Odilar Faleiro (empossado)
5 -
1º presidente: 2005 – 2006 – Marinho Pereira
6 -
2º presidente: 2003 – 2004 – Reginaldo Soares
Obs:
Pela não prestação de contas, o presidente foi afastado por algumas semanas em
2008, assumindo a presidência do legislativo placaense o 1º Secretário Orlando
Messias.
4ª Gestão – 2009 – 2012 – Prefeito Maxuel
“Negão” Brandão
7 -
1º presidente: 2009 – 2010 – José Rubens
8 -
2º presidente: 2011 – 2012 – José Rubens
5ª Gestão – 2013 – 2016 – Prefeito Leonir
Hermes e Charles
9º -
1º presidente: 2013 – 2014 - Mayara Chayenne
10º -
2º presidente: 2015 – 2016 – João Martins
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Anexo 003: Eleições placaense: Vereadores
eleitos
Prefeito
Santiago e Daniel
01 – Denílson Rodrigues
02 – Jorge Francisco
03 – Solange Cirtol Capitane
04 – Marinho do Nascimento
05 – José Agnaldo
06 – João Rodrigues Filho
07 – Adão Ferreira
08 – Odilar Faleiro
09 – Francisco Moreira
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2ª
Gestão – 2001 – 2004.
Prefeito
Daniel e Santo
01 – Denilson Rodrigues
02 – Orlando Messias
03 – João Ademar Locatelli
04 – Marinho do Nascimento
05 – José Agnaldo (2003
– 2004)
06 – Angelim Martini
07 – Odilar Faleiro
08 – Edson Rosa
09 – José Ferreira
Obs: Valdo Oliveira assumiu a cadeira de José Agnaldo que
tomou posse da Secretária de Educação em 2001 e 2002.
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3ª
Gestão – 2005 – 2008.
Prefeito
Santo e Odilar
01 – Marinho do Nascimento
02 – José Agnaldo
03 – Francisco Moreira
04 – Reginaldo Soares
05 – Laércio Campelo (Careca)
06 – Orlando Messias
07 – Celso Rodrigues (Ninico)
08 – Frº Lima (Neguinho)
09 – Vilmar Ruschel
Obs: Francisco Moreira assumiu a cadeira de Jorge Francisco
que faleceu antes da posse em janeiro de 2005.
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4ª
Gestão – 2009 – 2012.
Prefeito
Maxuel Brandão e Nilson Aranha
01 – Edson Rosa
02 – Marinho do Nascimento
03 – Claudomiro Faleiro
04 – Camargo
05 – Zé Rubens
06 – Chico José
07 – Nilda Danette
08 – Degmar Capitane
09 - Roberto
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5ª
Gestão – 2013 – 2016.
Prefeito
Leonir Hermes e Charles
01 – Denilson Amorim
02 – Marinho do Nascimento¹
03 – Feliciano Uchoa (Leão)
04 – Gilberto Matias
05 – João Martins
06 – José Ferreira (Branco)
07 – Marcelo Leal²
08 – Mayara Cheyenne
09 – Paulo Nascimento
10 – Santa Silrey
11 – Francisco Furtado
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Sobre o legislativo municipal:
2013 - 2016
¹ Marinho do Nascimento foi
licenciado (saúde) e em seu lugar atua o vereador Idnei Pimentel que assumiu
definitivamente em janeiro de 2014 com a aposentadoria do vereador Marinho do
Nascimento.
² Marcelo Leal esta licenciado
e atua na pasta da Educação (Secretário de Educação) em seus lugar atua o
vereador Ademar Padilha
_________________________________-_______________________________________
Poder
legislativo: Um município é constituído de três poderes (executivo,legislativo
e judiciário):
Executivo
= composto pelo prefeito que executa as leis que são aprovadas pelo legislativo
municipal,
Legislativo
= composta pelos vereadores que criam e aprovam as leis municipais, as contas e
o orçamento do município,...
Judiciário = composto pelo juiz de direito que julga os casos
reivindicados pelo legislativo ou outros.
CAPITULO
5
GEOGRAFIA
DE PLACAS
PLACAS HOJE: SINOPSE
Placas tem hoje na área urbana sistema de telefonia fixa e
móvel instalados, um hospital de estrutura física média, energia elétrica de
Tucurui , pavimento urbano, energia rural interna entre outras conquista
angariadas nestes últimos anos. Placas situa-se no oeste do Pará, ao norte tem
como limite o paralelo 2ºS e ao sul o paralelo 5ºS,ao leste o meridiano 53ºO e
a oeste 55ºO. Os limites de Placas são: Ao norte: Mujui do Campos e Belterra, ao
sul: Altamira, ao leste: Uruará, ao oeste: Rurópolis. É cortado ao meio pela BR
230 e se limita a oeste com a Rodovia Santerám-Cuiabá. Os principais rios são o
Curuauna e Curuatinga que nascem no sul do município e deságuam abaixo da
cidade de Santarém ao norte de Placas. A maior parte absoluta da população é
formada pôr nordestinos e sulinos principalmente, baianos, maranhenses, gaúchos
e paranaenses , fazem da cultura local uma salada de costumes,é o baião com o
tacacá juntamente com o churrasco e o chimarrão convivendo amigavelmente,é a
bota com a botina,a bombachas com a calça jeans. O município produz cacau, pimenta
do reino, milho e arroz principalmente. Cria-se em especial gado bovino e um
minúsculo número de gado suíno, ovino e equino. O clima do município é o
equatorial úmido com uma temperatura em média de 25º/26º. Placas foi
emancipada de Santarém em 26 de Setembro
de 1993,mas a lei que criou município ( nº5.783 de 20 de Dezembro de 1993) saiu
no Dário Oficial da União do dia 21 de Dezembro de 1993 ( uma terça – feira)
assinada pelo então Governador do Estado do Para o Srº Jader Barbalho.O
Presidente da Assembléia Legislativa do Estado era o Deputado Estadual
Durbiratan de Almeida Barbosa
LOCALIZAÇÃO
Placas está localizada no estado do
Pará,na região norte e na grande Amazônia Legal.Está a oeste do estado do
Pará,na região central do mesmo entre os rios Tapajós e Xingu.
Seus limites são:
Norte: Belterra e Mojui dos Campos
Sul: Altamira
Leste: Uruará
Oeste: Rurópolis
Placas é localizada aproximadamente
entre : Paralelos 2º ao norte do município e 5º ao sul do município e
Meridianos:53º a leste do município e 55º
a oeste do município Placas se localiza na mesoregião do
Baixo Amazonas e na
Micro-Região de Santarém. Municípios integrantes da M.B.Amazonas: Placas, Belterra,Juriti,Terra
Santa, Faro, Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Prainha, Porto de Moz, Almerim,
Curuá, Nhamundá e Mojui dos Campos.
Municípios integrantes da M.de Santarém:
Placas, Belterra, Santarém, Alenquer, Monte Alegre, Prainha e Mojui dos Campos.
CULTURA
Placas é uma cidade nova, surgida pôr
volta da primeira metade da década de 70 e só na primeira metade da década de
90 se tornou município. Levando em consideração que aqui era uma reserva e que
os verdadeiros cidadãos placaeses são ainda no máximo jovens, não temos uma
cultura raiz, original. O que temos é
uma mistura de cultura brasileira que originou uma salada de costumes, hábitos,
etc: é o gaúcho com o chimarrão, o sul mato-grossenses com tereré, o paraense
com o tacacá, o paulista com o seu sotaque, o maranhense com o charme verbal no
português e assim temos o xote misturado com o axé, o vanerão com o brega. De
certa forma é bom, aprendemos muito, um pouco de cada região do Brasil. Como o
passar do tempos,teremos a concretização de uma cultura raiz,verdadeiramente
placaense que será a mistura de um pouco de cada região. Hoje há eventos
culturais já tradicionais no município de Placas mais ligados a educação como o
GUIETAN (Gincana Inter Sala da Escola Tancredo Neves) que acontece todo mês de
Maio e comemora o aniversário da Escola Tancredo Neves (pioneira), o JEAG
(Jogos Estudantis da Escola Almir Gabriel) que acontece todo mês de setembro e
a GABs (Gincana Anual da Escola Belarmina Soares) que acontece todo mês de
setembro. Em ambos os eventos há noites culturais que valorizam a cultura local
que vem se consolidando com a presença de grupos já tradicionais ditos fies
representante da cultura local, desta forma podemos citar o Grupo B”Boys (dança
secular), o Grupo Perolas da Adoração (dança Gospel), o Grupo Onça Pintada
(dança secular), a Banda Adonai (gospel). Há também uma grande presença, no mês
de junho de arraias como o da Paroquia da Igreja Católica e o mais conhecido e
tradicional (Arraial da Rua Santo Antônio). Na música, os maiores representantes
são mundo gospel como a Srª Rita Araújo (hoje Diretora da Escola Irani de Andrade) que vem se
destacando com sua voz inconfundível e arrebatadora na interpretação de musicas
gospel. No calendário cultural municipal já é tradição dois eventos, o Aniversário
do Município comemorado em 26 de setembro de todo ano que em geral acontece em
vários dias com shows, distribuição de premiação entre outros, e do PlacaFolia
(carnaval municipal) que tem uma aceitação muito grande pela população
placaense e junta milhares de pessoas nas ruas próximas a Praça Fuso Horário
todos anos. No esporte, pode se destacar
alguns eventos tradicionais como a Copa da Amizade que em 2014 efetuou sua XI
edição no Clube Alternativa. Os maiores
investimentos da prefeitura de Placas na cultura fica mesmo por conta do
aniversario do município, do carnaval (que desde 2006 é organizado pela PMP) e
das gincanas GUIETAN e JEAG que em 2014 vivenciaram sua X edição.
SOCIEDADE
Baseada na cultura do nosso município,
já dá para se ter uma idéia de como é a
sociedade placaense,uma sociedade com costumes diversificados,originário em
várias regiões do Brasil. Nossa sociedade é formada principalmente por
nordestinos e sulinos em especial : baianos, maranhenses, paranaenses e
gaúchos. É comum vermos pessoas tipicamente sulinas, com pele extremamente
branca nascidas no Pará ou pessoas negras de cabelos encaracolados verdadeiros
representantes da etnia negroide nascidos no nosso Pará. Hoje há presente a
primeira leva demográfica de jovens filhos de Placas, haja vista que o
munícipio fez 21 anos (2014) e que suas origens remontam na década de 70,
concentrando a chegada de grande massa demográfica a partir dos anos 80. Assim
já existem famílias formadas com placaense de origem e não emigrantes como
ainda é formada a maioria das famílias de Placas.
POPULAÇÃO
População estimada
2014
|
27.700
|
Área da unidade
territorial (km²)
|
7.173,194
|
Densidade
demográfica (hab/km²)
|
3,34
|
Gentílico
|
Plaquense (popularizado como placaense)
|
Obs: Os dados acima se
referem a uma estimativa com base na taxa de crescimento vegetativo.
Segundo o CENSO 2010 Placas –
Pará tinha uma população de 23.934 habitantes
Para uso didático a população
que deve se lavar em conta é a atualizada em 2014.
RELEVO E GEOLOGIA
O município de Placas está
totalmente inserido na grande Planície Amazônica. O sul do município é mais
alto do que o norte,pois nesta disposição(sul-norte)o município penetra nesta
Planície,que o deixa entre uma variação regional superior a 50 m do nível do
mar aproximadamente. Vale lembrar que quanto mais baixo está esta região,mais
quente ela é e vice-e-versa. Segundo a geologia do Pará,nosso município tem
dois tipos básicos de solo:norte e parte central: latossolo amarelo. Extremo
sul: podzóico vermelho amarelo. Os latossolos, vermelhos ou amarelos, são mais
destinados a cultura permanente ou de ciclo longo como a pimenta-do-reino, o
cacau, o dendê.Existe algumas machas de terras roxas disseminadas no município.
O grupo dos latossolos amarelos tem sua origem relacionada a sedimentos (acúmulos)
areno-argilosos do período quartenário e terciário. A terra roxa caracteriza-se
pela profundidade, firmeza e fertilidade natural para a agricultura. Resulta da
alteração de rochas básicas e ultrabásicas. O solo podzóico vermelho-amarelo
tem baixa fertilidade natural, ocorrendo em relevo plano ondulado. O município
não é cortado pôr nenhuma alta cadeia de montanhas, no entanto podemos destacar
duas pequenas aglomerações de morros, sendo uma na parte central, ao norte da
área urbana (sede) do município e da Br 230 e outra no extremo sul do município(variando)entre
10km á mais da Br 230 no sentido sul. A cadeia do norte (como pode ser chamada)
penetra no município a uns 04 k da sede
municipal vindo do município de Uruará e atravessando no sentido leste-oeste e
penetra no município de Rurópolis. A
cadeia do sul (como pode ser chamada)penetra no município a uns 10km da sede
municipal,ao sul da Br 230 e o atravessa no sentido leste-oeste penetrando no
município de Rurópolis. Em alguns pontos da Br 230,temos
ramificações(braços)destas cadeias que sobem do sul ou descem do norte para a
rodovia. A sede municipal(cidade de Placas)esta localizada entre dois
igarapés(um tipo de planalto onde encontra a região mais desenvolvida da área
urbana) Na região marginal do igarapés temos chácaras.
VEGETAÇÃO
Pôr ser um município localizado na
Amazônia,é totalmente abrangido pela floresta Amazônica,uma floresta equatorial
que corresponde a 1/3 do total mundial da espécie.
São características desta floresta:
Árvores de tamanho diferentes, formando vários andares
Enorme variedade de plantas
Plantas de folhas largas e grandes(latifoliadas)
Plantas muito próximas, o que torna a floresta úmida e de
difícil acesso.
Plantas de folhas permanentes, responsável pela cor verde
da floresta.
Abundância de plantas produtoras de vibras (piaçava e
outras)e de essências usadas para a produção de medicamentos: perfumes, corantes,
etc
Grande número de árvores produtoras de madeira de lei
ou madeira dura e resistente, entre
árvores se destacam o cedro e o mogno.
OBS: Não podemos
esquecer que a floresta Amazônica é dividida em três partes básicas:
Mata de igapó: encontrada em pouca
quantidade no município as margens do rios Curuauna e Curuatinga (principais
rios da região).Sua presença nem chega a ser considerada no município.
Mata de várgea:encontrada com mais freqüência que a de Igapó as margens
dos mesmos rios principalmente.Seu alagamento acontece no inverno chuvoso da
região entre os meses de novembro e abril.
Mata de terra firme:é encontrada em cerca de 90% do município,sua maior
freqüência é no sul do município entre o
rio Iriri(Altamira)e a Br 230 que corta o município no sentido leste-oeste.
Ao norte do município,temos pequenas
planícies pôr onde passam os rios Curuauna ,Curuatinga ,Moju e vários outros
igarapés que deságuam no Amazonas abaixo da grande cidade de Santarém.
Obs: Nossa floresta Amazônica, em 100%
é uma floresta Amblofila Densa,onde a pluviosidade varia entre 2.000 e 2500 mm
anuais.
As árvores são de grande
porte,variando entre 25 e 50 m de altura e se dividem em quatro grupos:
A-ÁRVORES EMERGENTES: as altas de 30
até 50 m de altura.
B-ÁRVORES DE COBERTURA UNIFORME: com
altura semelhante entre si,mais baixa que as emergentes.
C:SUB-MATA:com árvores de menos porte(mais baixa que as uniformes)
D-OS ARBUSTOS E ERVAS: encontradas em
algumas depressões da Amazônia,.
CLIMA
Placas está localizada na zona Intertropical
ou Tórrida, uma zona climática entre os trópicos de câncer ao norte e
capricórnio ao sul. Seu clima é o equatorial úmido, com média anual entre 25º e
26º podendo atingir 35º no verão e 15º no inverno chuvoso. Pôr ser um município
próximo a linha do equador, só se tem duas estações definidas:verão com sol
escaldante em geral sem chuvas com muito vento seco e inverno com muita chuva e
umidade. O clima é o equatorial úmido pôr ser localizada em uma região com
muitos rios,o que através da evaporação deixa-o úmido. A amplitude térmica (diferença
entre a maior e a menor temperatura)é pequena comparando com outras regiões. A
massa de ar que influencia o município é
a Equatorial Atlântica que origina-se no Atlântico,ao norte do meridiano do
Equador. A pluviosidade varia entre 2000 e 2500 mm anuais. No município, as
chuvas são do tipo convectiva ou seja são fornecidas pela intensa ascensão de
ar que ao subir perde temperatura e se condensa.
HIDROGRAFIA
O município de Placas esta localizado
dentro da Bacia Amazônica,a maior bacia hidrográfica do planeta. O município
fica entre os rios Tapajós a oeste o
Xingu a leste e o Iriri ao sul. Obs: Vale
lembrar que nenhum destes rios abrange o nosso município,é como se o município
ficasse em um semi-planalto inclinado para o norte,dentro da planície Amazônica. O município não tem grandes
rios,mas os que se destacam são:
CURUAUNA: nasce no sul do município na
cadeia dos morros do sul (ver relevo) que serve como divisor de águas com a
bacia do rio Iriri(afluente do Xingu e subafluente do Amazonas.O rio Curuauna
deságua no rio Amazonas abaixo da cidade de Santarém.
Obs: No rio Curuauna encontra-se a
Hidrelétrica do Curuauna a cerca de 70 km de Santarém.
O rio Curuauna é um rio
semi-temporario,pois quase seca no rígido verão sem chuvas da região.
CURUATINGA: tem sua nascente na mesma
região do Curuauna e deságua neste rio a cerca de 30 km da cidade de Placas em
um encontro denominado de Dois Cus(de Curuauna e
Curuatinga).
OBS: se observarmos a realidade dos
rios Curuauna e Curuatinga,veremos que é o Curuauna que deságua no Curuatinga e
não o inverso,esta interpretação errada se deve pelo fato da população deste o
inicio da colonização achar que o Curuatinga era afluente do Curuatinga o que
na verdade não acontece,talvez isso se deva também ao fato do rio Curuauna esta
mais próximo da área urbana de Placas;uns 8 km enquanto o rio Curuatinga esta a
mais de 45 km de Placas já próximo a divisa com o município de Rurópolis.
No município quase não se encontra
lagos,exceto alguns pequenos ás margens dos rios referidos acima quando
transbordam no inverno chuvoso da região.
Pode citar-se como exemplo de lago
natural a denominada lagoa AZUL que na verdade é extremamente azul podendo ver
uma agulha a mais de 3 m de profundidade com a mais perfeita perfeição.
Essa lagoa fica situada a poucos
metros da margem esquerda do rio Curuauna a cerca de 8 km de
Placas(urbana).
CAPITULO
6
SÍMBOLOS
MUNICIPAIS
Bandeira de Placas
OBS:O GLOBO é pintado DE
AZUL CELESTE E O MAPA DE PLACAS DENTRO DO GLOBO DE VERMELHO SANGUE
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HINO
DE PLACAS:
A BEIRA DA ESTRADA NASCESTES
TRANSAMAZÔNICA É O TEU BERÇO O TEU LAR
DE UMA RESERVA QUE HOJE TE ENGRANDECES
HOJE PLACAS É UM MARCO NO PARÁ
REFRÃO:
PELA PAZ,PELA TERRA
PELAS VIDA,A LUTAR
PELA PAZ,PELA TERRA,PELA VIDA
JUNTOS A BRILHAR
SE O ORGULHO DO POVO FLORESCE
É DA TERRA QUE VEM A BROTAR
QUE FOI A LUTA PELA TERRA QUE
VIESTE
HOJE PLACAS É UMA ESTRELA A BRILHAR
HOJE EXISTE A HISTÓRIA DE UM POVO
COM UM FUTURO CRESCENTE E BRIOSO
UMA GLÓRIA NO MEIO DAS MATAS
UMA GLÓRIA MUNICIPIO DE PLACAS
LETRA E MÚSICA.
- ALBERTO DE FREITAS
ARRANJOS. - LISVALDO
CESAR TOMAELA
___________________________________________________________
BRASÃO MUNICIPAL
BRASÃO: DESENHO DE JOÃO
SARAIVA
ADAPTAÇÃO: LISVALDO
CÉSAR
_______________________________________________________
SÍMBOLOS MUNICIPAIS: HISTÓRICO
A bandeira o hino e
o brasão de Placas foram criadas em um concurso público realizado no dia 13 de
julho de 1999. O autor do hino e da bandeira é o mesmo:Luiz Alberto de Freitas
. O autor do brasão é o senhor:SARAIVA cidadão residente no município de
Rurópolis. O Hino de Placas original do concurso teve de passar por alguns
arranjos para ser adaptado a nossa realidade, o
que foi efetuado pelo Profº Lisvaldo César,com a autorização do autor e
da, então, Secretária de Educação Profª Maria Jose Andreatta.
DEFINIÇÃO – BRASÃO
FRASE INICIAL:
Diz-se
sobre a dada de emancipação política do Município de Placas – PA.
BANDEIRAS INTERIORES:
Ø Pará:
Estado a qual o município está localizado;
Ø Placas:
Centro da Bandeira Municipal de Placas.
MÃOS UNIDAS:
Representa
a união a qual fez de Placas o município a qual é hoje, haja vista que o mesmo
foi oriundo de uma reserva da colonização da Br 230 (Transamazônica) ; união
que encontramos nos dias hodiernos presente no povo hospitaleiro placaense.
AGRICULTURA COM MAQUINA DO LADO
ESQUERDO:
Representa
uma das bases econômicas do município, que é tipicamente agricultor,
enfatizando as agriculturas de cacau, guaraná, arroz, milho, pimenta-do-reino, etc.
PECUÁRIA COM ANIMAL DO LADO DIREITO:
Representa
uma das bases da economia local, com ênfase na criação de bovinos e suínos.
FRASE INFERIOR DO BRASÃO:
Trabalho,
União e Esperança: Equivale ao slogan oficial do município que traduz a luta do
povo placaense pautados no trabalho, na união e na esperança.
VEGETAIS NAS BORDAS SUPERIOR, DIREITA,
ESQUERDA E INFERIOR DO BRASÃO:
Representam
a base econômica do município que equivale a plantações de cacau, pimenta-do-reino
e guaraná:
Ø Imagem
superior, direita e esquerda (imagem de folhas e frutos do cacaueiro e folhas e
frutos da pimenta-do-reino);
Ø Vegetais
apresentados abaixo do brasão: folhas e fruto do guaranazeiro.
DEFINIÇÃO – BANDEIRA
Faixa
Azul: Representa o céu e a esperança do povo placaense:
Ø Céu:
Presente na maioria do ano de forma esplendida no verão nortista da Amazônia
Brasileira;
Ø Esperança:
Presente no povo placaense, que apesar das dificuldades naturais encontradas,
nunca desiste de lutar por dias melhores;
Faixa
Amarela: Representa a riqueza do município:
Ø Riqueza
natural;
Ø Riqueza
cultural;
Ø Riqueza
mineral.
Faixa
Verde: Representa a Natureza exuberante do município:
Município
de Placas é abençoado com uma natureza exuberante onde se encontra uma floresta
típica amazônica e uma fauna rica e um solo fértil.
O
globo central: Representa a fase da história de Placas, quando este município
era a divisa do segundo para o terceiro fuso horário que foi extinto em 2008
pelo então Presidente Lula. Até esta data, a área urbana de Placas era composta
por dois horários oficiais diferentes:
Ø Lado
leste: Horário oficial de Brasília;
Ø Lado
oeste: Horário oficial de Manaus.
Obs: Divisa extinta em 2008
Saiba mais sobre Placas - Pará
BR 230 – Otaviano de Macedo – Fuso Horário – mapa de Placas – bairros
de Placas
Transamazônica ou Br 230 ? A
Transamazônica é denominada de Br 230 por que é uma rodovia federal (construída
e mantida pelo governo federal) Existem basicamente três tipos de rodovias:
municipal, a estadual e a federal. As municipais são construídas pelas
prefeituras de cada município dentro do município e recebe em geral o nome de
alguém famoso da região, um médico, um engenheiro, um ex-prefeito, etc, as
rodovias estaduais são construídas dentro dos estados pelo governo estadual e
recebem um numero de identificação do órgão estadual responsável pela sua
construção, Ex: PA 150 (Marabá – Belém), PA 158 (Marabá – Santana do Araguaia),
PA 256 ( Paragominas – Mocajuba). Toda estrada estadual antes do numero recebe
a sigla do seu estado como qualquer estrada estadual em Minas Gerais terá antes
do numero a sigla MG, em São Paulo SP, no Paraná PR e assim por diante. As
estradas federais são construídas pelo governo federal e abrange vários estados
em geral como o exemplo: Ex: Br 010 (Belém – Brasília), Br 040 (Brasília – Rio
de Janeiro), Br 116 (São Paulo – Curitiba).
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Otaviano Ferreira de Macedo: Um dos
pioneiros de Placas chegando aqui na década de 70, quando onde hoje é a cidade
de Placas era apenas uma reserva cheia de embaúbas e montes de terra feito
pelas maquinas que construíram a Br 230. Como na região não existia comércio e
tudo, por mais simples que seja, tinha de ser comprado em Rurópolis ou Uruará e
transporte para tais vilas era escasso, Otaviano de Macedo ou Seu Tatá como era
conhecido, viu como com solução de tal problema a invasão das terras sem uso da
reserva que era composta por cerca de 200 hectares (dois lotes de 100 hectares
cada). Seu Tatá foi um incentivador da invasão desta reserva o que aconteceu
ainda na década de 70 onde várias pessoas construíram barracos de palha ou
tabuinhas e cercados de barro e um Hotel (Hotel Pedreiras) de madeira e Eternit
(a melhor casa da reserva até o inicio da década de 80).Seu Tatá era casado com
a Srº Aparecida de Resende (Dona Nenê) vivendo até hoje na zona urbana de
Placas no final da Travessa São Pedro na entrada das lagoa Odecam (Nenê).Seu
Tatá sonhava com a vila qua até então não tinha nome se tronar uma grande vila
e se chamar Alto Pará. Ele veio a falecer em Outubro de 1989 e não chegou a ver
a sonhada vila se tronar a cidade de Placas em 26 de Setembro de 1993 e eleger
se primeiro prefeito em Outubro de 1996 e se constituir verdadeiramente um
município em Janeiro de 1997. Se Tatá esta sepultado no cemitério municipal de
Placas e é tido como o fundador de Placas levado pelo seu legado deixado ao
povo placaense.
São pioneiros de Placas também:
Artur Faleiro – Raimundo Morais – Osvaldo Tomaela – Nego Déco – Ulisses – Ana
Faleiro – Irani de A.Tomaela – Maria José Andreatta – Herlenes Guimarães –
Sandra Monteiro – Francisco Nozinho – Ivo Torbelli – Srº Berto – Daniel
Capitane – Ivo Borges de Andrade – Elias Quirino de Andrade – Odette Otobelli –
Olivio de Conto – Wilson Soares – Chico Lagoa – Beatriz Ficagna – Lutero
Martins – etc.
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Localização de Placas: Limites
aproximados: Norte (paralelo 2º S), Sul ( paralelo 5º S), Leste ( meridiano 53º
O), Oeste ( meridiano 55º O). Placas esta localizada na região central do
estado do Pará, na Região Norte do Brasil também chamada de Amazônia Legal, na
América do Sul, no hemisfério Sul, tem clima equatorial quente e úmido e duas
estações definidas o inverno (chuvoso) e o verão (seco).
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