quarta-feira, 10 de junho de 2015

História de Placas - Pará - Síntese






 
Imagem de ClicFacil Placas

Sinopse histórica do Município de Placas – Pará


Texto revisado e corrigido: Edição 2014


Placas – Pará
2015


Autor : Lisvaldo César de Andrade Tomaela

O espaço em que vivemos é o resultado da relação sociedade-natureza, através do trabalho. Noutras palavras, é o espaço natural, transformado em constante reelaboração pelo trabalho humano, para entender ás suas necessidades.
É, portanto, um ESPAÇO EM CONSTRUÇÃO.
Esta obra procura explicar o dinamismo do espaço geográfico denominado de Placas, ressaltando a sua história em seus vários aspectos como: transformação de espaço natural em humano, evolução humana neste espaço e suas atribuições. Esta obra pretende levar você a conhecer, entender melhor este espaço geográfico que na verdade é uma unidade do estado do Pará que pôr sua vez é um UF do nosso grande país denominado de Brasil. Esta sinopse da Historia e Geografia do Município de Placas – PA, objetiva estudar o Espaço Geográfico placaense, ou seja, o espaço que o homem, objeto de estudo desta ciência humana geografia, ocupa: as formas de ocupação, os meios usados, a interferência no meio natural, o impacto ambiental, a relação individual e coletiva de ambos os grupos sociais diversos, espalhados pela superfície municipal, trilhando sempre as noções de DISTRIBUIÇÃO, LOCALIZAÇÃO e ORGANIZAÇÃO deste homem.


Epigrafe

“A vida não é feita de desejos e sim dos atos de cada um”
____________________
Paulo Coelho
__________________

Dedicatória
Esta faina é dedicada a alguém muito especial, no qual me imbuiu a expiração para a efetivação de tal.
Istainer César e John Enzo
A minha família, a Deus.

Obrigado por tudo
     
APOIO:
PREFEITURA MUNICIPAL DE PLACAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


CAPITULO 01

O INÍCIO DA HISTORIA DE PLACAS

INTRODUÇÃO

Não poderíamos iniciar a história deste município pertencente ao estado do Pará, que por sua vez integra a Região Norte que está inserido na Amazônia Legal sem antes fazer uma análise introdutória esclarecedora da conjuntura política que vivenciava nosso país na época de nascimento do que, posteriormente se tornou o hodierno município de Placas.
O embrião de Placas consta-se na construção da BR 230 (Transamazônica) na década de 1970 pelo Governo Militar de Emilio Garrastazu Médici que imbuído pela aparente preocupação de invasão de nossas divisas nortistas quase que desabitadas por tupiniquins (brasileiros) por países sul americanos (Venezuela, Colômbia, ...) planejou e concretou a construção de uma mega rodovia que rasgou a Floresta Amazônica de leste para oeste, saindo do Nordeste e chegando até o Amazonas, no extremo norte do país. Com uma campanha psicológica amplamente visualizada pela mídia da época onde o slogan federal que objetivava atrair moradores do sul, sudeste, nordeste e centro-oeste de nosso país para colonizar a Amazônia denominado (Homens sem TERRA para TERRA sem homens) ou ainda (Integrar para não Entregar) o Governo Federal Militar (também conhecido por ser austero em suas decisões na suspensão de direitos humanos) o que levou a ser chamado de Governo de Mãos de Ferro (Também chamado de Anos de Chumbo) iniciou a colonização dos estados nortistas do Brasil com emigrantes oriundos de vários estados com ênfase para os gaúchos, paranaenses, baianos, maranhenses e cearenses que abarrotaram as margens da desconhecida Transamazônica (com muita poeira no verão e lama no inverno chuvoso do norte brasileiro).
Aqui justificamos para nossos leitores a inserção primária da história da ditadura brasileira nesta obra que focará a história do município de Placas no estado do Pará, justificativa está validada pelo embrião deste município ter concretado no período militar tupiniquim.


DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.

O GOLPE MILITAR DE 1964 – Entenda a conjuntura politica do Brasil no surgimento de Placas

A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização popular e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro ), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país. Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1 ). Este cassa mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários públicos.

GOVERNO MEDICI (1969-1974)
Nasce uma rodovia chamada Transamazônica
(veja também: Transamazônica no Cap. 02)

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares. A economia do país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica (fato originário da Historia de Placas)  e a Ponte Rio-Niteroi. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

FIM DO PERÍODO MILITAR BRASILEIRO

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem. Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985)  A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido provado. Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como : Partido dos Trabalhadores ( PT ) e o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ). A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

CAPITULO 2

O MILAGRE BRASILEIRO: CONSTRUÇÃO DA TRANSAMAZÔNICA
“INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR”


TRANSAMAZÔNICA

A Rodovia Transamazônica (BR-230), projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974) sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar, é a terceira maior rodovia do Brasil, com 2.300 km de comprimento, cortando os estados brasileiros do Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas, nasce na cidade de Cabedelo na Paraíba. É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, a rodovia não é pavimentada. Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi inaugurada em 30 de agosto de 1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Região Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador, não sofreu maiores modificações desde sua inauguração. Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos aviões, que usavam pistas precárias. Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março). O desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.       


Veja mais sobre a BR 230

NASCIMENTO DE UMA RODOVIA

Ao tomar posse como presidente do país, o general Emílio Garrastazu Médici (ditador de 1969 a 1974) prometeu conduzir o Brasil "à plena democracia". O conduziu rapidamente, com punho de aço, para aqueles que foram chamados de "anos de chumbo" de repressão brutal. Diz uma adocicada história oficial que, no dia 6 de junho de 1970, o presidente foi ao semi-árido nordestino e emocionou-se diante do drama da seca. Dentro do avião que o trazia de volta a Brasília decidiu pela construção da Transamazônica, para convidar "os homens sem terra do Brasil a ocuparem as terras sem homens da Amazônia" . Dentro da mesma estratégia, Médici idealizou também a construção da Cuiabá-Santarém (BR-163), da Manaus-Porto Velho (BR-319), da Perimetral Norte (que deveria ligar Macapá com Manaus e que nunca foi terminada) e, mais tarde, a pavimentação da Belém-Brasília (BR-010) e da Pará-Maranhão (BR-316). Ao inaugurar a Transamazônica numa clareira a 8 km de Altamira, Médici queria atenuar o conflito social e reafirmar os slogans do "Brasil grande" e do "milagre econômico". O resultado foi o milagre do crescimento da dívida externa e mais uma ferida profunda, ecológica e social, para o território.
Ao longo do trecho, o plano previa a construção de "agrovilas" (conjuntos de lotes com casas instaladas no espaço de 100 ha, que deveriam contar com uma escola de 1º grau, uma igreja ecumênica e um posto médico), de "agrópolis" (reunião de agrovilas fornecidas com serviços bancários, correios, telefones e escola de 2º grau) e de "rurópolis" um conjunto de agrópolis. Na prática, foram implantadas poucas agrovilas e apenas uma agrópolis (Brasil Novo) e uma Rurópolis (Presidente Médici). O custo da construção da Transamazônica, que nunca foi acabada, foi de US$ 1,5 bilhão.

CAPITULO 3

SURGE UMA VILA
NASCE A CIDADE DE PLACAS

Placas surgiu na década de 70, em uma época em que o nosso país vivenciava o Período Militar, quando os militares governavam o Brasil, onde os direitos civis foram abolidos, assolando a população através de prisões, mortes e proibições absurdas. Em 30 de agosto, de 1970, o então Presidente da Republica (rigoroso militar) Emilio Garrastazu Médici e seu influente ministro da fazenda Delfin Neto iniciaram a construção de uma nova rodovia federal, que cortaria a Amazônia Legal objetivando a inserção de tupiniquins (brasileiros) nesta região onde até então era despovoada. A rodovia fora batizada popularmente de Transamazônica (Trans de cortar de passar pela Amazônia) que foi semi-inaugurada em 30 de agosto de 1972. O projeto de construção da nova rodovia teve dois órgãos federais responsáveis diretamente, o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens – DNER (hoje DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA (assim chamado em tempos hodiernos) que se efetuou nesta dinâmica: DNER: Foi o órgão federal responsável pela construção da Br 230 que terceirizou a construção, contratando empresas privadas para tal, como Mendes Junior (construtora privada) que abriu a rodovia no sentido leste-oeste da Amazônia Legal, ligando assim esta região despovoada, até então, ao Nordeste,Centro-Oeste,Sudeste e Sul do Brasil. INCRA: Órgão federal responsável pela colonização da região amazônica, através da nova rodovia que aconteceu assim:





Lotes de 100 hectares doados p/ a população
Br 230 – Transamazônica.
Vicinais p/ acesso ao interior da região
Lotes não doados chamados de reservas
Lotes do interior com acesso pelos travessões ou vicinais


 O projeto se constituía em dividir as margens da BR 230 em lotes de 100 hectares e doar a população que estava chegando a região, atendendo o chamado enganoso do governo militar, que mostrava algo que não existia aqui na época, como por exemplo a BR 230 pavimentada. O interior era divido, também em lotes de 100 hectares que tinha acesso através de vicinais ou rodovias verticais a BR 230.            Após a inauguração desta rodovia,o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens(DNER)fixou placas para a demarcação de trechos (trecho é uma parte da rodovia BR 230 entre duas cidades existentes na época da construção da mesma ex: Marabá – Altamira ou Altamira Itaituba ) cidades como Novo Repartimento, Pacajá, Anapú, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Rurópolis só surgiram apos a construção da citada rodovia.O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)que pôr sua vez também fixou placas para demarcar reservas nas margens da BR 230 e em especial uma reserva no km 240 do trecho Altamira x Itaituba pois a mesma ficaria exatamente no meio do caminho destas duas cidades paraenses(reserva é área separada pelo INCRA  durante a construção da Transamazônica  que seria do governo federal ,uma área entre os lotes de 100 hectares cada,no caso da reserva do km 240 eram dois lotes de 100 hectares de cada lado da rodovia que mais tarde se tornaria a área urbana do município de Placas). As placas que demarcavam o meio do referido trecho e a já  citada reserva, começaram a servirem de ponto de referencia para quem morava na região,com o passar do  tempo,todos já conheciam a região como Placas pelo fato de todos dizerem (eu moro nas placas,vou para as placas:se referindo as placas no sentido literal da palavra).                                                   
Donos de lotes vizinhos a reserva começaram a construírem barracos na mesma, assim como pessoas que chegavam na região e não tinham seu lote ou sitio, em pouco tempo tinha se um povoado que no inicio da década de 80 já contava com cerca de meia centena de casas e um hotel construído ainda no fim da década de 70. A partir do biênio de 84/85 Placas, que já era assim chamada, se tornava rapidamente um vila as margens direita e esquerda da BR 230,é bom lembrar que Placas era também chamada de km 240 em referencia a sua localização geográfica na BR 230. Pelo meio da década de 80 começou a cogitar um outro nome para Placas, pelo fato da mesma se localizar na parte central do estado do Pará chamaria-se de Alto Pará e pôr esses três nomes continuou a ser chamada a vila de (Placas ou Alto Pará ou ainda km 240 ? ) No final da década de 80 Placas já era uma vila de Santarém na mesma época houve-se um plebiscito para escolha do nome de Placas,e evidente que o nome Placas ganhou do nome Alto Pará disparadamente na frente,o nome km 240 não entrou em votação pôr motivos literários. Más Placas situa-se a cerca de 300 km de Santarém  que deu um quase total abandono político a sua tão distante vila que não lhe oferecia nenhum ganho na época pois não se cobrava impostos de tipo algum. E claro que os placaeses não gostavam de tal abandono e começaram a reivindicarem a emancipação política da vila de Placas o que veio acontecer em um plebiscito no dia 26 de setembro de 1993 onde o sim foi esmagadoramente adotado nas urnas como resposta aos políticos mocorongos (santarenos). Em outubro de 1996 houve a primeira eleição para prefeito municipal em Placas.


CAPITULO 4

SINOPSE DA POLÍTICA PLACAENSE

LEGALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PLACAS - PARÁ
A emancipação de Placas só foi reconhecida oficialmente pelo Governador do Pará (Jader Barbalho) em 20 de Dezembro de 1993 cujo número é: 5.783/93.

Em Outubro de 1996 aconteceu a primeira eleição municipal em Placas com duas chapas compostas para a gestão Municipal:

Chapa nº 01:
FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO
DANIEL CAPITANE (já falecido)

Chapa nº 02:
WILMAR RUCHEL
CARLOR LAZERES (já falecido)
                   
 A chapa número 01 foi a ganhadora e o senhor Santiago juntamente com o senhor Daniel governaram Placas até dezembro de 2000.
                  
Em outubro de 2000 houve a Segunda eleição para prefeito municipal em Placas e os candidatos eram:

Chapa nº01
DANIEL CAPITANE
SANTO PEREIRA

Chapa nº02:
FRANCISCO OSMILDO SANTIAGO
ARNALDO DANETTE

Chapa nº03
WILMAR RUCHEL
DUDU

A chapa número 01 foi a vencedora e hoje o senhor Daniel Capitani juntamente com o senhor Santo Pereira governam Placas que já começa ter a cara de uma cidade verdadeiramente no sentido literal da palavra.
                       
Em outubro de 2004 houve a terceira eleição em Placas e os candidatos foram:

Chapa nº 01
DANIEL CAPITANE - PV
VOLMIR DE CONTO

Chapa nº 02
SANTO PEREIRA - PT
ODILAR FALEIRO

Chapa nº 03
JOSELENE RUCHEL - PMDB
PAULO SILVA

Chapa nº 04
OSMILDO SANTIAGO - PTB
DENÍLSON AMORIM

A chapa nº 02 ganhou e o Srº Santo Pereira,juntamente com Odilar Faleiro iniciaram o terceiro mandado de um prefeito de Placas com muitas promessas de melhoria econômica e social para o município
Obs: Pela fato de ter sido acusado de mal uso da maquina administrativa,o então prefeito de Placas em 2004,o Srº Daniel Capitane foi afastado em 08 de Dezembro de 2003 e partir daí se sucedeu um entra e sai de prefeito irritante para a população placaense que hora tinha o Srº Santo como prefeito empossado (Vice na chapa de Daniel) e hora tinha-se o Srº Daniel que havia ganho um liminar. Todo o ano de 2004 foi uma verdadeira instabilidade político administrativa em nosso município e em agosto de 2004 o Srº Santo assumiu pela ultima e definitiva vez a prefeitura de Placas onde o mesmo se lançou como um dos quatro candidatos a prefeito do município,ganhando a eleição em outubro de 2004.
                     
Em 05 de Outubro de 2008, houve a 4ª eleição municipal de Placas onde foi eleito o 4º prefeito de nosso município:

Chapa nº 01
Maxuel Rodrigues Brandão (Negão Brandão) - PSDB
“Parente”

Chapa nº 02
João de Jesus Sousa - PT
Jocelene Ruchel

A chapa nº 01 foi a vencedora e o Srº Maxuel Brandão se tronou o 4º prefeito de Placas que assume no dia 01 de janeiro de 2009 até 31 de Dezembro de 2012.

Em Outubro de 2012 aconteceu a 5ª eleição municipal de Placas onde foi efetivada duas chapas aspirantes ao cargo de gestor municipal.

Chapa nº 01
Maxuel Rodrigues Brandão (Negão Brandão)
José Rubens

Chapa 02
Leonir Hermes
Charles

A chapa nº 02 foi eleita e o Srº Leonir Hermes se tornou o 5º prefeito eleito diretamente de Placas - Pará

ANEXO: O LEGISLATIVO DE PLACAS

PLACAS: Histórico do Legislativo
Anexos complementares de Historia e Geografia de Placas
Fonte: WWW.g1.globo.com/eleições2008/apuração - Câmara de Vereadores de Placas – própria.

ANEXO 002: ELEIÇÕES PLACAENSE: PRESIDENTES DA CÂMARA DE VEREADORES

O mandato de Presidente da Câmara de Vereadores é de dois (2) anos, sendo que cada prefeito passa por dois presidentes do legislativo¹. Veja a sinopse abaixo:

1ª Gestão – 1997 – 2000 – Prefeito Santiago
1 - 1º presidente:1997 – 1998 – Denilson Rodrigues Amorim
2 - 2º presidente: 1999 – 2000 – Denilson Rodrigues Amorim (reeleito)
2ª Gestão – 2001 – 2004 – Prefeito Daniel Capitane e Santo Pereira (empossado)
3 - 1º presidente: 2001 – 2002 – Orlando Messias
4 - 2º presidente: 2003 – 2004 – Edson Rosa
3ª Gestão – 2005 – 2008 – Prefeito Santo Pereira e Odilar Faleiro (empossado)
5 - 1º presidente: 2005 – 2006 – Marinho Pereira
6 - 2º presidente: 2003 – 2004 – Reginaldo Soares
Obs: Pela não prestação de contas, o presidente foi afastado por algumas semanas em 2008, assumindo a presidência do legislativo placaense o 1º Secretário Orlando Messias.
4ª Gestão – 2009 – 2012 – Prefeito Maxuel “Negão” Brandão
7 - 1º presidente: 2009 – 2010 – José Rubens
8 - 2º presidente: 2011 – 2012 –  José Rubens
5ª Gestão – 2013 – 2016 – Prefeito Leonir Hermes e Charles
9º - 1º presidente: 2013 – 2014 - Mayara Chayenne
10º - 2º presidente: 2015 – 2016 – João Martins
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Anexo 003: Eleições placaense: Vereadores eleitos


1ª Gestão – 1997 – 2000.
Prefeito Santiago e Daniel

01 – Denílson Rodrigues
02 – Jorge Francisco
03 – Solange Cirtol Capitane
04 – Marinho do Nascimento
05 – José Agnaldo
06 – João Rodrigues Filho
07 – Adão Ferreira
08 – Odilar Faleiro
09 – Francisco Moreira

2ª Gestão – 2001 – 2004.
Prefeito Daniel e Santo

01 – Denilson Rodrigues
02 – Orlando Messias
03 – João Ademar Locatelli
04 – Marinho do Nascimento
05 – José Agnaldo (2003 – 2004)
06 – Angelim Martini
07 – Odilar Faleiro
08 – Edson Rosa
09 – José Ferreira

Obs: Valdo Oliveira assumiu a cadeira de José Agnaldo que tomou posse da Secretária de Educação em 2001 e 2002.

3ª Gestão – 2005 – 2008.
Prefeito Santo e Odilar

01 – Marinho do Nascimento
02 – José Agnaldo
03 – Francisco Moreira
04 – Reginaldo Soares
05 – Laércio Campelo (Careca)
06 – Orlando Messias
07 – Celso Rodrigues (Ninico)
08 – Frº Lima (Neguinho)
09 – Vilmar Ruschel

Obs: Francisco Moreira assumiu a cadeira de Jorge Francisco que faleceu antes da posse em janeiro de 2005.

4ª Gestão – 2009 – 2012.
Prefeito Maxuel Brandão e Nilson Aranha

01 – Edson Rosa
02 – Marinho  do Nascimento
03 – Claudomiro Faleiro
04 – Camargo
05 – Zé Rubens
06 – Chico José
07 – Nilda Danette
08 – Degmar Capitane
09 - Roberto

5ª Gestão – 2013 – 2016.
Prefeito Leonir Hermes e Charles

01 – Denilson Amorim
02 – Marinho  do Nascimento¹
03 – Feliciano Uchoa (Leão)
04 – Gilberto Matias
05 – João Martins
06 – José Ferreira (Branco)
07 – Marcelo Leal²
08 – Mayara Cheyenne
09 – Paulo Nascimento
10 – Santa Silrey
11 – Francisco Furtado
 

Sobre o legislativo municipal: 2013 - 2016
¹ Marinho do Nascimento foi licenciado (saúde) e em seu lugar atua o vereador Idnei Pimentel que assumiu definitivamente em janeiro de 2014 com a aposentadoria do vereador Marinho do Nascimento.
² Marcelo Leal esta licenciado e atua na pasta da Educação (Secretário de Educação) em seus lugar atua o vereador Ademar Padilha
_________________________________-_______________________________________
Poder legislativo: Um município é constituído de três poderes (executivo,legislativo e judiciário):
Executivo = composto pelo prefeito que executa as leis que são aprovadas pelo legislativo municipal,
Legislativo = composta pelos vereadores que criam e aprovam as leis municipais, as contas e o orçamento do município,...
Judiciário = composto pelo juiz de direito que julga os casos reivindicados pelo legislativo ou outros.

CAPITULO 5

GEOGRAFIA DE PLACAS

PLACAS HOJE: SINOPSE

Placas tem hoje na área urbana sistema de telefonia fixa e móvel instalados, um hospital de estrutura física média, energia elétrica de Tucurui , pavimento urbano, energia rural interna entre outras conquista angariadas nestes últimos anos. Placas situa-se no oeste do Pará, ao norte tem como limite o paralelo 2ºS e ao sul o paralelo 5ºS,ao leste o meridiano 53ºO e a oeste 55ºO. Os limites de Placas são: Ao norte: Mujui do Campos e Belterra, ao sul: Altamira, ao leste: Uruará, ao oeste: Rurópolis. É cortado ao meio pela BR 230 e se limita a oeste com a Rodovia Santerám-Cuiabá. Os principais rios são o Curuauna e Curuatinga que nascem no sul do município e deságuam abaixo da cidade de Santarém ao norte de Placas. A maior parte absoluta da população é formada pôr nordestinos e sulinos principalmente, baianos, maranhenses, gaúchos e paranaenses , fazem da cultura local uma salada de costumes,é o baião com o tacacá juntamente com o churrasco e o chimarrão convivendo amigavelmente,é a bota com a botina,a bombachas com a calça jeans. O município produz cacau, pimenta do reino, milho e arroz principalmente. Cria-se em especial gado bovino e um minúsculo número de gado suíno, ovino e equino. O clima do município é o equatorial úmido com uma temperatura em média de 25º/26º. Placas foi emancipada  de Santarém em 26 de Setembro de 1993,mas a lei que criou município ( nº5.783 de 20 de Dezembro de 1993) saiu no Dário Oficial da União do dia 21 de Dezembro de 1993 ( uma terça – feira) assinada pelo então Governador do Estado do Para o Srº Jader Barbalho.O Presidente da Assembléia Legislativa do Estado era o Deputado Estadual Durbiratan de Almeida Barbosa

LOCALIZAÇÃO


Placas está localizada no estado do Pará,na região norte e na grande Amazônia Legal.Está a oeste do estado do Pará,na região central do mesmo entre os rios Tapajós e Xingu.

Seus limites são:
Norte: Belterra e Mojui dos Campos
Sul: Altamira
Leste: Uruará
Oeste: Rurópolis

Placas é localizada aproximadamente entre : Paralelos 2º ao norte do município e 5º ao sul do município e
Meridianos:53º a leste do município e 55º a oeste do município Placas se localiza na mesoregião do 

Baixo Amazonas e na Micro-Região de Santarém. Municípios integrantes da M.B.Amazonas: Placas, Belterra,Juriti,Terra Santa, Faro, Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Prainha, Porto de Moz, Almerim, Curuá, Nhamundá e Mojui dos Campos.

Municípios integrantes da M.de Santarém: Placas, Belterra, Santarém, Alenquer, Monte Alegre, Prainha e Mojui dos Campos.

CULTURA


Placas é uma cidade nova, surgida pôr volta da primeira metade da década de 70 e só na primeira metade da década de 90 se tornou município. Levando em consideração que aqui era uma reserva e que os verdadeiros cidadãos placaeses são ainda no máximo jovens, não temos uma cultura raiz, original.  O que temos é uma mistura de cultura brasileira que originou uma salada de costumes, hábitos, etc: é o gaúcho com o chimarrão, o sul mato-grossenses com tereré, o paraense com o tacacá, o paulista com o seu sotaque, o maranhense com o charme verbal no português e assim temos o xote misturado com o axé, o vanerão com o brega. De certa forma é bom, aprendemos muito, um pouco de cada região do Brasil. Como o passar do tempos,teremos a concretização de uma cultura raiz,verdadeiramente placaense que será a mistura de um pouco de cada região. Hoje há eventos culturais já tradicionais no município de Placas mais ligados a educação como o GUIETAN (Gincana Inter Sala da Escola Tancredo Neves) que acontece todo mês de Maio e comemora o aniversário da Escola Tancredo Neves (pioneira), o JEAG (Jogos Estudantis da Escola Almir Gabriel) que acontece todo mês de setembro e a GABs (Gincana Anual da Escola Belarmina Soares) que acontece todo mês de setembro. Em ambos os eventos há noites culturais que valorizam a cultura local que vem se consolidando com a presença de grupos já tradicionais ditos fies representante da cultura local, desta forma podemos citar o Grupo B”Boys (dança secular), o Grupo Perolas da Adoração (dança Gospel), o Grupo Onça Pintada (dança secular), a Banda Adonai (gospel). Há também uma grande presença, no mês de junho de arraias como o da Paroquia da Igreja Católica e o mais conhecido e tradicional (Arraial da Rua Santo Antônio). Na música, os maiores representantes são mundo gospel como a Srª Rita Araújo (hoje Diretora  da Escola Irani de Andrade) que vem se destacando com sua voz inconfundível e arrebatadora na interpretação de musicas gospel. No calendário cultural municipal já é tradição dois eventos, o Aniversário do Município comemorado em 26 de setembro de todo ano que em geral acontece em vários dias com shows, distribuição de premiação entre outros, e do PlacaFolia (carnaval municipal) que tem uma aceitação muito grande pela população placaense e junta milhares de pessoas nas ruas próximas a Praça Fuso Horário todos anos.  No esporte, pode se destacar alguns eventos tradicionais como a Copa da Amizade que em 2014 efetuou sua XI edição no Clube Alternativa.  Os maiores investimentos da prefeitura de Placas na cultura fica mesmo por conta do aniversario do município, do carnaval (que desde 2006 é organizado pela PMP) e das gincanas GUIETAN e JEAG que em 2014 vivenciaram sua X edição. 

SOCIEDADE

Baseada na cultura do nosso município, já dá  para se ter uma idéia de como é a sociedade placaense,uma sociedade com costumes diversificados,originário em várias regiões do Brasil. Nossa sociedade é formada principalmente por nordestinos e sulinos em especial : baianos, maranhenses, paranaenses e gaúchos. É comum vermos pessoas tipicamente sulinas, com pele extremamente branca nascidas no Pará ou pessoas negras de cabelos encaracolados verdadeiros representantes da etnia negroide nascidos no nosso Pará. Hoje há presente a primeira leva demográfica de jovens filhos de Placas, haja vista que o munícipio fez 21 anos (2014) e que suas origens remontam na década de 70, concentrando a chegada de grande massa demográfica a partir dos anos 80. Assim já existem famílias formadas com placaense de origem e não emigrantes como ainda é formada a maioria das famílias de Placas.

                                        

POPULAÇÃO


População estimada 2014
27.700
Área da unidade territorial (km²)
7.173,194
Densidade demográfica (hab/km²)
3,34
Gentílico
Plaquense (popularizado como placaense)
Dados oficiais do IBGE Cidades acessado em 10/09/14 ás 08:04 h – Link: http://cod.ibge.gov.br/15VC
Obs: Os dados acima se referem a uma estimativa com base na taxa de crescimento vegetativo.
Segundo o CENSO 2010 Placas – Pará tinha uma população de 23.934 habitantes
Para uso didático a população que deve se lavar em conta é a atualizada em 2014.

RELEVO E GEOLOGIA

O município de Placas está totalmente inserido na grande Planície Amazônica. O sul do município é mais alto do que o norte,pois nesta disposição(sul-norte)o município penetra nesta Planície,que o deixa entre uma variação regional superior a 50 m do nível do mar aproximadamente. Vale lembrar que quanto mais baixo está esta região,mais quente ela é e vice-e-versa. Segundo a geologia do Pará,nosso município tem dois tipos básicos de solo:norte e parte central: latossolo amarelo. Extremo sul: podzóico vermelho amarelo. Os latossolos, vermelhos ou amarelos, são mais destinados a cultura permanente ou de ciclo longo como a pimenta-do-reino, o cacau, o dendê.Existe algumas machas de terras roxas disseminadas no município. O grupo dos latossolos amarelos tem sua origem relacionada a sedimentos (acúmulos) areno-argilosos do período quartenário e terciário. A terra roxa caracteriza-se pela profundidade, firmeza e fertilidade natural para a agricultura. Resulta da alteração de rochas básicas e ultrabásicas. O solo podzóico vermelho-amarelo tem baixa fertilidade natural, ocorrendo em relevo plano ondulado. O município não é cortado pôr nenhuma alta cadeia de montanhas, no entanto podemos destacar duas pequenas aglomerações de morros, sendo uma na parte central, ao norte da área urbana (sede) do município e da Br 230 e outra no extremo sul do município(variando)entre 10km á mais da Br 230 no sentido sul. A cadeia do norte (como pode ser chamada) penetra no  município a uns 04 k da sede municipal vindo do município de Uruará e atravessando no sentido leste-oeste e penetra no município de  Rurópolis. A cadeia do sul (como pode ser chamada)penetra no município a uns 10km da sede municipal,ao sul da Br 230 e o atravessa no sentido leste-oeste penetrando no município de Rurópolis. Em alguns pontos da Br 230,temos ramificações(braços)destas cadeias que sobem do sul ou descem do norte para a rodovia. A sede municipal(cidade de Placas)esta localizada entre dois igarapés(um tipo de planalto onde encontra a região mais desenvolvida da área urbana) Na região marginal do igarapés temos chácaras.

 

VEGETAÇÃO


Pôr ser um município localizado na Amazônia,é totalmente abrangido pela floresta Amazônica,uma floresta equatorial que corresponde a 1/3 do total mundial da espécie.
São características desta floresta:
Árvores de tamanho diferentes, formando vários andares
Enorme variedade de plantas
Plantas de folhas largas e grandes(latifoliadas)
Plantas muito próximas, o que torna a floresta úmida e de difícil acesso.
Plantas de folhas permanentes, responsável pela cor verde da floresta.
Abundância de plantas produtoras de vibras (piaçava e outras)e de essências usadas para a produção de medicamentos: perfumes, corantes, etc
Grande número de árvores produtoras de madeira de lei ou  madeira dura e resistente, entre árvores se destacam o cedro e o mogno.
        
OBS: Não podemos esquecer que a floresta Amazônica é dividida em três partes básicas:
Mata de igapó: encontrada em pouca quantidade no município as margens do rios Curuauna e Curuatinga (principais rios da região).Sua presença nem chega a ser considerada no município.
Mata de várgea:encontrada  com mais freqüência que a de Igapó as margens dos mesmos rios principalmente.Seu alagamento acontece no inverno chuvoso da região entre os meses de novembro e abril.
Mata de terra firme:é encontrada  em cerca de 90% do município,sua maior freqüência é no sul  do município entre o rio Iriri(Altamira)e a Br 230 que corta o município no sentido leste-oeste.
 Ao norte do município,temos pequenas planícies pôr onde passam os rios Curuauna ,Curuatinga ,Moju e vários outros igarapés que deságuam no Amazonas abaixo da grande cidade de Santarém.
        
Obs: Nossa floresta Amazônica, em 100% é uma floresta Amblofila Densa,onde a pluviosidade varia entre 2.000 e 2500 mm anuais.
As árvores são de grande porte,variando entre 25 e 50 m de altura e se dividem em quatro grupos:
A-ÁRVORES EMERGENTES: as altas de 30 até 50 m de altura.
B-ÁRVORES DE COBERTURA UNIFORME: com altura semelhante entre si,mais baixa que as emergentes.
C:SUB-MATA:com árvores  de menos porte(mais baixa que as uniformes)
D-OS ARBUSTOS E ERVAS: encontradas em algumas depressões da Amazônia,.
         

CLIMA


 Placas está localizada na zona Intertropical ou Tórrida, uma zona climática entre os trópicos de câncer ao norte e capricórnio ao sul. Seu clima é o equatorial úmido, com média anual entre 25º e 26º podendo atingir 35º no verão e 15º no inverno chuvoso. Pôr ser um município próximo a linha do equador, só se tem duas estações definidas:verão com sol escaldante em geral sem chuvas com muito vento seco e inverno com muita chuva e umidade. O clima é o equatorial úmido pôr ser localizada em uma região com muitos rios,o que através da evaporação deixa-o úmido. A amplitude térmica (diferença entre a maior e a menor temperatura)é pequena comparando com outras regiões. A massa de ar que influencia o  município é a Equatorial Atlântica que origina-se no Atlântico,ao norte do meridiano do Equador. A pluviosidade varia entre 2000 e 2500 mm anuais. No município, as chuvas são do tipo convectiva ou seja são fornecidas pela intensa ascensão de ar que ao subir perde temperatura e se condensa.

 

HIDROGRAFIA


O município de Placas esta localizado dentro da Bacia Amazônica,a maior bacia hidrográfica do planeta. O município fica entre os rios Tapajós a oeste  o Xingu a leste  e o Iriri ao sul. Obs: Vale lembrar que nenhum destes rios abrange o nosso município,é como se o município ficasse em um semi-planalto inclinado para o norte,dentro da planície  Amazônica. O município não tem grandes rios,mas os que se destacam são:
CURUAUNA: nasce no sul do município na cadeia dos morros do sul (ver relevo) que serve como divisor de águas com a bacia do rio Iriri(afluente do Xingu e subafluente do Amazonas.O rio Curuauna deságua no rio Amazonas abaixo da cidade de Santarém.
Obs: No rio Curuauna encontra-se a Hidrelétrica do Curuauna a cerca de 70 km de Santarém.
O rio Curuauna é um rio semi-temporario,pois quase seca no rígido verão sem chuvas da região.
CURUATINGA: tem sua nascente na mesma região do Curuauna e deságua neste rio a cerca de 30 km da cidade de Placas em um encontro denominado de Dois Cus(de Curuauna e Curuatinga).
OBS: se observarmos a realidade dos rios Curuauna e Curuatinga,veremos que é o Curuauna que deságua no Curuatinga e não o inverso,esta interpretação errada se deve pelo fato da população deste o inicio da colonização achar que o Curuatinga era afluente do Curuatinga o que na verdade não acontece,talvez isso se deva também ao fato do rio Curuauna esta mais próximo da área urbana de Placas;uns 8 km enquanto o rio Curuatinga esta a mais de 45 km de Placas já próximo a divisa com o município de Rurópolis.
No município quase não se encontra lagos,exceto alguns pequenos ás margens dos rios referidos acima quando transbordam no inverno chuvoso da região.
Pode citar-se como exemplo de lago natural a denominada lagoa AZUL que na verdade é extremamente azul podendo ver uma agulha a mais de 3 m de profundidade com a mais perfeita perfeição.
Essa lagoa fica situada a poucos metros da margem esquerda do rio Curuauna a cerca de 8 km de Placas(urbana).        
      

CAPITULO 6

SÍMBOLOS MUNICIPAIS


 Bandeira de Placas





OBS:O GLOBO é pintado DE AZUL CELESTE E O MAPA DE PLACAS DENTRO DO GLOBO DE VERMELHO SANGUE
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HINO DE PLACAS:
A BEIRA DA ESTRADA NASCESTES
TRANSAMAZÔNICA É O TEU BERÇO O TEU LAR
DE UMA RESERVA QUE HOJE TE ENGRANDECES
HOJE PLACAS É UM MARCO NO PARÁ
REFRÃO:
PELA PAZ,PELA TERRA
PELAS VIDA,A LUTAR
PELA PAZ,PELA TERRA,PELA VIDA
JUNTOS A BRILHAR

SE O ORGULHO DO POVO FLORESCE
É DA TERRA QUE VEM A BROTAR
QUE FOI A LUTA  PELA TERRA QUE VIESTE
HOJE PLACAS É UMA ESTRELA A BRILHAR

HOJE EXISTE A HISTÓRIA DE UM POVO
COM UM FUTURO CRESCENTE E BRIOSO
UMA GLÓRIA NO MEIO DAS MATAS
UMA GLÓRIA MUNICIPIO DE PLACAS

LETRA E MÚSICA. - ALBERTO DE FREITAS
ARRANJOS. - LISVALDO CESAR TOMAELA


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BRASÃO MUNICIPAL
BRASÃO: DESENHO DE JOÃO SARAIVA
ADAPTAÇÃO: LISVALDO CÉSAR


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SÍMBOLOS MUNICIPAIS: HISTÓRICO

 A bandeira o hino e o brasão de Placas foram criadas em um concurso público realizado no dia 13 de julho de 1999. O autor do hino e da bandeira é o mesmo:Luiz Alberto de Freitas . O autor do brasão é o senhor:SARAIVA cidadão residente no município de Rurópolis. O Hino de Placas original do concurso teve de passar por alguns arranjos para ser adaptado a nossa realidade, o  que foi efetuado pelo Profº Lisvaldo César,com a autorização do autor e da, então, Secretária de Educação Profª Maria Jose Andreatta.



DEFINIÇÃO – BRASÃO

FRASE INICIAL:
Diz-se sobre a dada de emancipação política do Município de Placas – PA.

BANDEIRAS INTERIORES:
Ø  Pará: Estado a qual o município está localizado;
Ø  Placas: Centro da Bandeira Municipal de Placas.

MÃOS UNIDAS:
Representa a união a qual fez de Placas o município a qual é hoje, haja vista que o mesmo foi oriundo de uma reserva da colonização da Br 230 (Transamazônica) ; união que encontramos nos dias hodiernos presente no povo hospitaleiro placaense.

AGRICULTURA COM MAQUINA DO LADO ESQUERDO:
Representa uma das bases econômicas do município, que é tipicamente agricultor, enfatizando as agriculturas de cacau, guaraná, arroz, milho, pimenta-do-reino, etc.

PECUÁRIA COM ANIMAL DO LADO DIREITO:
Representa uma das bases da economia local, com ênfase na criação de bovinos e suínos.

FRASE INFERIOR DO BRASÃO:
Trabalho, União e Esperança: Equivale ao slogan oficial do município que traduz a luta do povo placaense pautados no trabalho, na união e na esperança.

VEGETAIS NAS BORDAS SUPERIOR, DIREITA, ESQUERDA E INFERIOR DO BRASÃO:
Representam a base econômica do município que equivale a plantações de cacau, pimenta-do-reino e guaraná:
Ø  Imagem superior, direita e esquerda (imagem de folhas e frutos do cacaueiro e folhas e frutos da pimenta-do-reino);
Ø  Vegetais apresentados abaixo do brasão: folhas e fruto do guaranazeiro.





DEFINIÇÃO – BANDEIRA


Faixa Azul: Representa o céu e a esperança do povo placaense:
Ø  Céu: Presente na maioria do ano de forma esplendida no verão nortista da Amazônia Brasileira;
Ø  Esperança: Presente no povo placaense, que apesar das dificuldades naturais encontradas, nunca desiste de lutar por dias melhores;
Faixa Amarela: Representa a riqueza do município:
Ø  Riqueza natural;
Ø  Riqueza cultural;
Ø  Riqueza mineral.

Faixa Verde: Representa a Natureza exuberante do município:
Município de Placas é abençoado com uma natureza exuberante onde se encontra uma floresta típica amazônica e uma fauna rica e um solo fértil.


O globo central: Representa a fase da história de Placas, quando este município era a divisa do segundo para o terceiro fuso horário que foi extinto em 2008 pelo então Presidente Lula. Até esta data, a área urbana de Placas era composta por dois horários oficiais diferentes:
Ø  Lado leste: Horário oficial de Brasília;
Ø  Lado oeste: Horário oficial de Manaus.
Obs: Divisa extinta em 2008



Saiba mais sobre Placas - Pará

BR 230 – Otaviano de Macedo – Fuso Horário – mapa de Placas – bairros de Placas

Transamazônica ou Br 230 ? A Transamazônica é denominada de Br 230 por que é uma rodovia federal (construída e mantida pelo governo federal) Existem basicamente três tipos de rodovias: municipal, a estadual e a federal. As municipais são construídas pelas prefeituras de cada município dentro do município e recebe em geral o nome de alguém famoso da região, um médico, um engenheiro, um ex-prefeito, etc, as rodovias estaduais são construídas dentro dos estados pelo governo estadual e recebem um numero de identificação do órgão estadual responsável pela sua construção, Ex: PA 150 (Marabá – Belém), PA 158 (Marabá – Santana do Araguaia), PA 256 ( Paragominas – Mocajuba). Toda estrada estadual antes do numero recebe a sigla do seu estado como qualquer estrada estadual em Minas Gerais terá antes do numero a sigla MG, em São Paulo SP, no Paraná PR e assim por diante. As estradas federais são construídas pelo governo federal e abrange vários estados em geral como o exemplo: Ex: Br 010 (Belém – Brasília), Br 040 (Brasília – Rio de Janeiro), Br 116 (São Paulo – Curitiba).
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Otaviano Ferreira de Macedo: Um dos pioneiros de Placas chegando aqui na década de 70, quando onde hoje é a cidade de Placas era apenas uma reserva cheia de embaúbas e montes de terra feito pelas maquinas que construíram a Br 230. Como na região não existia comércio e tudo, por mais simples que seja, tinha de ser comprado em Rurópolis ou Uruará e transporte para tais vilas era escasso, Otaviano de Macedo ou Seu Tatá como era conhecido, viu como com solução de tal problema a invasão das terras sem uso da reserva que era composta por cerca de 200 hectares (dois lotes de 100 hectares cada). Seu Tatá foi um incentivador da invasão desta reserva o que aconteceu ainda na década de 70 onde várias pessoas construíram barracos de palha ou tabuinhas e cercados de barro e um Hotel (Hotel Pedreiras) de madeira e Eternit (a melhor casa da reserva até o inicio da década de 80).Seu Tatá era casado com a Srº Aparecida de Resende (Dona Nenê) vivendo até hoje na zona urbana de Placas no final da Travessa São Pedro na entrada das lagoa Odecam (Nenê).Seu Tatá sonhava com a vila qua até então não tinha nome se tronar uma grande vila e se chamar Alto Pará. Ele veio a falecer em Outubro de 1989 e não chegou a ver a sonhada vila se tronar a cidade de Placas em 26 de Setembro de 1993 e eleger se primeiro prefeito em Outubro de 1996 e se constituir verdadeiramente um município em Janeiro de 1997. Se Tatá esta sepultado no cemitério municipal de Placas e é tido como o fundador de Placas levado pelo seu legado deixado ao povo placaense.
São pioneiros de Placas também: Artur Faleiro – Raimundo Morais – Osvaldo Tomaela – Nego Déco – Ulisses – Ana Faleiro – Irani de A.Tomaela – Maria José Andreatta – Herlenes Guimarães – Sandra Monteiro – Francisco Nozinho – Ivo Torbelli – Srº Berto – Daniel Capitane – Ivo Borges de Andrade – Elias Quirino de Andrade – Odette Otobelli – Olivio de Conto – Wilson Soares – Chico Lagoa – Beatriz Ficagna – Lutero Martins – etc.
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Localização de Placas: Limites aproximados: Norte (paralelo 2º S), Sul ( paralelo 5º S), Leste ( meridiano 53º O), Oeste ( meridiano 55º O). Placas esta localizada na região central do estado do Pará, na Região Norte do Brasil também chamada de Amazônia Legal, na América do Sul, no hemisfério Sul, tem clima equatorial quente e úmido e duas estações definidas o inverno (chuvoso) e o verão (seco).
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Anexo complementar para o docente de geografia

PLACAS
A cidade do Fuso Horário ?

Conceito Fuso Horário


O planeta Terra, graças ao seu formato esférico, recebe de maneira desigual os raios solares ao longo de sua extensão. Assim, enquanto em alguns lugares é dia, em outros está anoitecendo e, em outros, já está de madrugada. Diante dessa questão, os fusos horários foram elaborados para definir os critérios a serem utilizados para a medição das horas em diferentes partes do mundo. Dessa maneira, o planeta foi dividido em 24 fusos, sendo que cada um deles corresponde à diferença de uma hora. Tal definição levou em conta o fato de a Terra levar justamente 24 horas para completar o seu movimento de rotação, responsável pela alternância entre os dias e as noites. O Brasil, por possuir uma ampla dimensão territorial no sentido leste-oeste, perfazendo um total de 4.319,4 km entre a Ponta do Seixas (PB) e a Nascente do Rio Moa (AC), inscreve a sua área em quatro zonas de fusos horários. Mas, como se sabe, mesmo com os meridianos apontando exatamente o local desses fusos, é o poder público quem define a hora legal do país, estabelecendo o número de demarcações e em que local elas serão feitas. Atualmente, então, o país é dividido em quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Na verdade, houve uma alteração no ano de 2008 que resumia o território nacional a apenas três diferentes horários no entanto, em 2013, parte do estabelecimento anterior foi retomado pela lei 11662/08 de 24 de Abril de 2018 que restituiu o horário anterior do Acre e oeste do Amazonas.

Placas deixa de ser a cidade do Fuso Horário

 Placas foi considerada por muito tempo como a CIDADE DO FUSO HORÁRIO  por esta localizada exatamente na divisa não física do terceiro para o segundo fuso horário do país. Nesta configuração, que durou até 2008, o Pará era dividido em dois fusos horários sendo o leste paraenses pertencente ao fuso horário nacional (hora de Brasília) e o oeste paraense ao terceiro fuso horário (aqui também chamado da hora de Santarém ou Manaus) com uma hora a menos que o de Brasília.
O oeste Pará pertencia até 2018 ao fuso 3º fuso horário e tinha uma hora a menos que o leste que estava sob o horário o fuso Brasília (uma hora a mais que o oeste) a cidade de Placas fica exatamente nesta divisa (entre o leste e oeste do Pará portando abrangida até 2008 por dois fusos horários. Hoje Placas é abrangida apenas pelo horário de Brasil em sua totalidade assim como todo o oeste do Pará.
Oeste do Pará onde esta localizada a parte oeste da de cidade Placas sentido Placas/Rurópolis
A partir da Praça
Com a aprovação da Lei 11662/08 de 24 de Abril de 2018 assinada pelo então presidente da republica Lula houve uma grande mudança para nós do oeste do Pará que deixamos de pertencer ao terceiro fuso horário e passamos a pertencer ao segundo fuso horário do Brasil (hora de Brasília) ficando assim o oeste com uma hora a menos do que já era acostumado. A cidade de Placas viveu muito tempo com este estigma de Cidade do Fuso Horário por ser cortada ao meio pela linha divisória do fuso horário de Brasília (vigorado no leste do Pará) e o fuso horário de Santarém (vigorado no oeste do Pará, assim a cidade viveu por muitos anos com horas diferentes mesmo não obedecendo, para fins econômicos, letivos este diferente horário onde a área urbana vivia o horário de Brasília em sua totalidade “apesar de parte da cidade fazer parte do fuso horário de Santarém” e a área rural vivia o horário de Santarém “uma hora a menos que a zona urbana”) Veja o mapa abaixo:
Leste do Pará onde esta localizada a parte leste da de cidade Placas sentido Uruará/Placas
Até a Praça
 



 Mapa de Placas



 Vista total da área urbana de Placas - Imagem do Googlo Erth


 Bairros de Placas


FONTES: LINKS

28/02/09

10/09/14

Acessada: 2008/2009/2010 e 2014

09 e 10/09/2014

08/09 e 10/09/14

08/09 e 10/09/14

2014

2014




Edição: Lisvaldo César de Andrade Tomaela
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 Professor da rede municipal de Placas - Pará
Coordenador de Mídias Educacionais da Secretaria de Educação de Placas
Assessor de Impressa da Prefeitura Municipal de Placas

Em10 de Junho de 2015





3 comentários:

  1. ainda nao tinha visto esse seu trabalho.parabens professor lisvaldo pela sua competencia parabens mesmo por contar em detalhes a historia do nosso municipio muito bom gostei!

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  2. ainda nao tinha visto esse seu trabalho.parabens professor lisvaldo pela sua competencia parabens mesmo por contar em detalhes a historia do nosso municipio muito bom gostei!

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  3. Bom dia, professor Lisvaldo. Muito bom seu trabalho. Peço licença para copiar, pois estou buscando biografia para um trabalho que estamos desenvolvendo na Igreja Católica. Grande abraço, Pe. Cid.

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